terça-feira, 26 de janeiro de 2010

16 coisas que você precisa saber sobre uma pessoa tatuada

     Encontrei esse texto no RedHairTattoo e achei assaz relevante!


01. Não, ela não quer falar sobre isso;
02. Sim, ela teve coragem. Ao contrário de você, que está pensando em fazer uma tatuagem há 14 anos;
03. Não, ela não se arrependeu;
04. Ela é tatuada, 
não tatuadora. E não quer dar a você todas as dicas de como, onde, quando e que desenho tatuar;
05. Cuidado com perguntas do tipo “Você trabalha com tatuagem?” se não quiser ouvir respostas do tipo “Sim, eu não tiro a tatuagem para trabalhar”;
06. A não ser que pinte um clima, 
não saia botando a mão;
07. Não, ela não é um outdoor, nem um pássaro, nem um avião. Pessoas tatuadas não gostam de ser assistidas como se fossem um filme. Nem de ser observadas e avaliadas como num programa de calouros. Evite dar voltas em volta dela, olhando de cima a baixo;
08. Pode parecer estranho, mas, não, ela não quer chamar atenção. Pode parecer ainda mais estranho, mas as tatuagens são desenhos dela para si mesma, não para os outros. E têm muito mais a ver com o que ela quer dizer para si mesma do que para o mundo;
09. Perguntas do tipo “E essa aqui, o que significa?” só significam uma coisa: você é um chato. Gostaria de ouvir perguntas do tipo “O que significa o seu cabelo chanel?”;
10. Proibido fotografar, filmar, tocar ou comer no recinto;
11. Não, ela não quer pensar em um desenho para você tatuar;
12. Sim, ela respeita se você achar ridículo. Mas nem tudo precisa ser dito. Ou ela será obrigada a opinar sobre o seu enorme brinco de pena;
13. Doeu, sim. Mas o que dói mesmo é esse seu olhar de turista;
14. Sim, ela já sabe que você é louco pra fazer uma, mas nunca teve coragem. A pergunta é: “E daí?”;
15. Não, ela não tem tatuagem onde você está imaginando;
16. Sim, ela trabalha num lugar muito democrático. Ou usa terno e gravata.

ps.: 
Odiamos essa cara de "que porra é essa" que as pessoas fazem ¬¬

Ouvindo: The Offspring - Rise and Fall, Rage and Grace.
[Preciso explicar? Dance Fucker, DANCE!]

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Televisão à Cores ou Preto e Branco?

            Li uma reportagem do Michael Stipe [vocal R.E.M] na Rolling Stone onde ele dizia ter visto há muito tempo uma reportagem na revista Cream [1975] em que se fazia uma comparação entre o punk rock e outros estilos de música. A comparação era a seguinte: “ouvir todos os gêneros de música é como assistir à TV em cores e ouvir punk é como assistir em preto-e-branco”.
            Concordo com esta afirmação única e exclusivamente em um aspecto: técnico. O punk rock é um gênero simples [se comparado com outros estilos], porém de extrema força e apelo político, social e cultural. Coisa que está em falta em nosso “país de bundas”.

            Particularmente, não consigo ouvir “todos” gêneros musicais. Não consigo entender e encontrar uma associação/coerência entre os mais diversos estilos existentes. Adotei o Rock n’ Roll em suas mais diversas vertentes não só como um estilo musical, mas como um estilo de vida. Respeito os diferentes gêneros musicais, mas sou adepto do ROCK.
            Não me entra na cabeça o tal do “ecletismo”. Pra mim, isso não existe. É completamente impossível se gostar de “tudo”, não tem como. Afirmo constantemente em família ou entre amigos, quando o assunto é colocado em pauta ... quem gosta de TUDO, na verdade, não gosta mesmo é de NADA. Isso é uma opinião pessoal, passível de concordância ou discordância, mas quem topa “qualquer coisa” automaticamente está afirmando que não gosta de nada ... e ponto.
            Tenho essa discussão quase que periodicamente com meu genitor. Ele é um dos famosos “ecléticos inveterados”. Se você olhar nos porta-CDs no carro dele, encontra um Ozzy Osbourne ao lado de um “Bonde do Tigrão”. Reafirmo e pergunto: COMO isso é possível? Ele tem vários CDs que fazem parte do meu gênero/estilo, mas também vários outros que eu respeito, como Tim Maia, Seu Jorge, Jorge Ben, Chico Buarque, etc.
Apesar de toda essa variedade, lhes pergunto: que som é praticamente uma unanimidade no carro dele? Eis que já lhes respondo, caríssimos: Sertanejo. E ele é um fã assumido de Roberto Carlos. Percebem certa discrepância?
Recentemente tivemos uma discussão sobre os tais “Especiais de Fim de Ano do Robertão”. Quem os agüenta? Sinceramente, nem eu nem a maioria das pessoas que eu conheço agüenta isso. Nem os especiais da Xuxa. Somente os saudosistas, senhores e senhoras de meia-idade que envelheceram ouvindo Roberto e não sei como ainda não enjoaram de ouvir SEMPRE as mesmas músicas. Quase todo ano tem CD novo do RC, uma compilação RANDOM de músicas que ele já gravou e todo mundo na face do Brasil já ouviu pelo menos uma vez. E todo ano meu pai compra. Parabéns Robertão, enganou meu velho de novo.

O que o RC tem de mais pra ser considerado “Rei”? Ele é o Rei porque ele REALMENTE é tão bom assim, ou porque a mídia quis assim? Diz pra mim, não tem NINGUÉM na música nacional que seja tão bom ou melhor que o Roberto? Fiz a pergunta ao meu pai e a resposta foi: “NÃO”! Pasmem!
            Só eu, rockeiro inveterado, poderia enumerar diversos músicos que contribuíram muito mais para o Brasil do que o Roberto. Cito aqui Tom & Vinícius. Precisa de mais? Tem de sobra, é só pensar um pouquinho. E voltando ao assunto “Robertão”, me desculpe, mas sou muito mais o Erasmo!!

Deixo aqui mais uma frase de reflexão, depois desse longo texto:

Como pode-se libertar alguém que não tem coragem de levantar-se e proclamar sua própria liberdade? As pessoas temem a liberdade e conservam cuidadosamente suas próprias correntes.”


Pensem nisso.

Ps.: Quanto ao título do post, nem preciso dizer qual a minha escolha, certo?

Ouvindo: Nightrage - Descent Into Chaos
[“Descoberta” recente. Aprovado.]

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

"Boas" Vindas ...

Quarta-feira, passado das 15:00 em um dia chuvoso, é assim que dou início ao primeiro post desse blog.


Nunca me interessei muito por [ter um] blog. Acompanho alguns, principalmente os que tratam de música ou possuem conteúdo humorístico, mas nunca quis ter um meu, simplesmente por sempre achar que não tenho nada de interessante para dizer.
E ... continuo achando que não tenho mesmo nada de interessante para dizer, mas, acredito que em um momento de bobeira [minha], fui influenciado por uma amiga [grande parceira de discussões madrugada a dentro] a escrever sobre meus pensamentos, filosofias e etc, principalmente os ligados a música e estilo de vida. Nunca achei que alguém se interessaria por isso, mas ela se interessou. E cá estou eu escrevendo isso.



Não sei se alguém vai ler e ainda mais, se interessar pelo que escrevo aqui, porém, fica como um registro, mesmo que pessoal, para minhas próprias memórias. O assunto abordado aqui será basicamente o rock n' roll não somente como estilo musical, mas sim como estilo de vida e de repente até alguma coisa do meu cotidiano. [Topei escrever um blog, mas não vou escrever um livro, viu?]


Pra começar, deixo aqui um dos lemas de um grande amigo/irmão:


"Desliguem a tv, saiam de casa e façam valer!"


Pois a vida é rara e curta, meus caros. "Seize the day, or die regretting the time you lost ..."
Abrazz!!


[banda japonesa de Melodic Death Metal. Recomendo!]